“(…) a solidão tem pouco ou nada a ver com a quantidade de tempo que as pessoas passam efetivamente sozinhas, ou com o número de contatos sociais que elas mantêm em determinado dia. Ao contrário, é a escassez de contatos íntimos positivos que gera a solidão. O que importa é a qualidade de nossas interações: sua carga de afetividade ou distanciamento emocional, seu grau de apoio ou de negatividade.
A sensação de solidão, e não o número absoluto de conhecidos ou contatos que uma pessoa de fato tem, está mais diretamente correlacionada com a saúde: quanto mais solitária uma pessoa se sente, piores tendem a ser suas funções imunológicas e cardiovasculares.”
Daniel Goleman - Inteligência Social (p.288)