Pedi uma moqueca no restaurante da orla. Imagino que, com algum sal, ela deva ficar muito boa…
Mastiguei o macio peixe sem gosto enquanto imaginava o seu potencial culinário. Ao final, travei o seguinte diálogo:
Garçonete (recolhendo os pratos):
- E aí, tava bom?
Eu (dividido entre um "sim" fácil para mim e um “não” útil ao restaurante):
- Então... Tava sem sal! E olha que eu gosto de pouco sal.
Garçonete (com um olhar arregalado):
- Se o senhor gosta de pouco sal, então tava bom!
Eu (já arrependido de não ter falado aquele “sim”):
- Veja, eu prefiro com pouco sal... E até pra mim tava sem sal.
Garçonete (sacudindo o saleiro didaticamente, como um chocalho):
- É só botar, né?
Minha resposta mental:
- Mas isso você tem que falar é pro cozinheiro, meu anjo.
Minha resposta real:
- Um sorriso resignado :)
Dica de Comunicação (e moral da história):
1. Nunca solicite uma crítica da boca para fora;
2. Nunca discuta por uma pitada de sal.
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